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Nossa fauna e flora

Saracura do mato

Som misterioso
Que som estranho é esse, vindo do pântano em plena noite? Parece o grunhido de um porco atolado. Mas, se alguém sair procurando, nada vai encontrar. A saracura desaparecerá silenciosamente por entre os juncos. Trata-se de uma ave semi-aquática pequena, de plumagem preto-acastanhada e branca. Leva uma solitária nos pântanos e matas que circundam a água parada. Suas pernas compridas permitem-lhe andar com facilidade entre as plantas aquáticas. Quando ameaçada, esconde-se entre os juncos ou mergulha para dentro da água. Nunca conseguiria escapar voando, pois não consegue subir mais que uns poucos metros da superfície da água ou do chão.

  A saracura alimenta-se de insetos, moluscos e peixes, além de raízes e brotos de plantas aquáticas. Os ovos são amarelados ou esverdeados, salpicados de manchas castanho-avermelhadas. São postos num ninho cuidadosamente construído e tão bem coberto que é difícil achar.  A saracura pertence a uma família que inclui aproximadamente 30 espécies, espalhadas pelo mundo todo.

Uma raposinha foi encontrada e fotografada no condomínio em 2010. Provavelmente, trata-se da espécie Cerdocyon thous - o mais conhecido dos canídeos brasileiros. Tem comprimento total de 60 a 100 cm e peso entre 6 e 7 kg. A coloração é variavel apresentando uma mistura de tons acinzentados e castanhos, tendo frequentemente tons amarelados. Tem hábitos noturnos e se alimenta de tudo. Um trabalho realizado na Venezuela demonstrou que o Graxaim do mato, como também é conhecido, não é uma espécie nociva e controla a população de ratos. É bom lembrar que o imponente Logo guará também já foi fotografado em nosso condomínio.